O Tratado de Queluz
Marco originário do Grupo e de sua Comissão Internacional, o Tratado de Queluz é fruto do esforço diplomático conjunto de seis micronações lusófonas sul-americanas.
TRATADO DE QUELUZ
O Reino de Bauru e São Vicente, o Império
Deltariano, o Reino de São Salvador, o Reino do Manso, o Principado de
Belo Horizonte e o Estado Livre da Guanabara, decididos a estreitar suas
relações diplomáticas e comprometidos a criar uma aliança de Estados
sul-americanos visando o desenvolvimento regional e a ajuda recíproca,
designaram os seguintes plenipotenciários para discutir, assentar e
assinar o presente Tratado:
- Pelo Reino de Bauru e São Vicente, Sua Majestade Perpétua o Rei Gustavo Garcia Longueville Bueno Toniato
Sua Graça o Barão de Mompean e Chanceler do Reino Unido de Baurú e São Vicente Henry Mompean d'Orleáns et Valois. - Pelo Império Deltariano, Sua Majestade Imperial e Real o Kaizer Viktor I wo Violsth;
Sua Alteza Imperial o Príncipe de Cæsária Willahelm wo Violsth; - Pelo Estado Livre da Guanabara, Sua Excelência o Presidente Adilson Requião;
- Pelo Principado de Belo Horizonte, Sua Excelência o Honorável Alto Chanceler e Ministro de Estado dos Assuntos Externos Lucas Maldonado, em nome de Sua Excelência o Regente do Principado de Belo Horizonte;
- Pelo Reino do Manso, Sua Majestade Marina I Campos-Curado-Silva, Rainha Constitucional e Defensora Perpétua do Manso;
Sua Alteza o Duque de Esmeraldina e Ministro das Relações Exteriores Igor Oliveira;
Sua Excelência o Ministro da Cultura e Tecnologia Milton Costa; - Pelo Reino de São Salvador, Sua Majestade Real o Rei Ezequiel Calebe Teles de Queiroz;
Sua Excelência o Ministro das Relações Exteriores Augusto Loren Yaxley;
Que,
tendo trocado seus plenos poderes, convieram que, em conformidade com o
desejo expressado neste preâmbulo, se formasse o seguinte Acordo:
Artigo 1º
Do Reconhecimento entre as Nações
As
Altas Partes Contratantes reconhecem-se doravante como Estados
independentes e soberanos; e afirmam entre si a soberania sobre os
territórios que detém configurados conforme estipulados abaixo:
1. O
Império Deltariano declara como territórios sob sua plena soberania a
mesorregião do Sul Goiano (Goiás), a mesorregião do Triângulo Mineiro e
Alto Paranaíba (Minas Gerais), a mesorregião do Noroeste de Minas (Minas
Gerais) e as microrregiões de Cassilândia e Paranaíba (Mato Grosso do
Sul);
2. O Estado Livre da Guanabara detém em plena soberania os territórios referentes ao Estado do Rio de Janeiro;
3. O Reino Unido de Bauru e São Vicente detém em plena soberania os territórios referentes ao Estado de São Paulo;
4.
O Reino de São Salvador declara como território uma Ilha fictícia no
oceano Atlântico, localizada entre o continente sul-americano e o
continente africano, território equivalente em dimensão ao município de
Salvador e Lauro de Freitas;
5. O Reino do Manso detém em plena
soberania os territórios referentes ao Parque Nacional Chapada dos
Guimarães e o Lago Manso, no estado de Mato Grosso; e
O
Principado de Belo Horizonte detém em plena soberania o território
correspondente ao do município de Belo Horizonte, no Estado de Minas
Gerais.
Artigo 2º
Da Livre Circulação
Os
Estados signatários se comprometem a adotar uma política de fronteiras
abertas entre si, facilitando a livre circulação entre suas fronteiros
por parte de seus nacionais.
Artigo 3º
Da Múltipla Cidadania
Os
Estados signatários trabalharão para que seus nacionais dos possam
gozar de dupla ou múltipla cidadania, mediante a legislação nacional ou
acordo entre as Partes, gozando de todos os direitos dos nacionais,
podendo, usufruir de direitos políticos mediante a legislação local.
Artigo 4º
Do Mercado Comum
Os
Estados signatários firmam um compromisso de livre circulação de moeda,
criando um Mercado Comum, a ser estabelecido em acordo posterior.
Artigo 5º
Do Instituto de Geografia Sul-Americano
Os
Estados signatários estabelecem uma política de colaboração em proteção
a sua integridade territorial, com este intuito criam o Instituto de
Geografia dos Estados Sul-americanos (IGES), que terá como papel o
desenvolvimento de mapas que fundamentarão políticas de proteção.
Artigo 6º
Da Academia de Heráldica Sul-Americana
1.
Os Estados signatários criam a Academia de Heráldica Sul-americana,
instituição, composta por especialistas de todas as nações signatárias,
destinado a servir os estados em suas demandas heráldicas.
2. A
Academia não terá autoridade sobre as decisões individuais de cada
Estado Parte, tendo apenas papel consultivo e de facilitador de diálogo.
3.
Cada Estado Parte indicará um membro para a formação da academia,
visando formar seu Estatuto e operacionalizar suas atividades.
Artigo 7º
Da Comissão Internacional do Tratado de Queluz
1.
Os Estados signatários, por meio deste Tratado, estabelecem a Comissão
Internacional do Tratado de Queluz, órgão colegiado que terá por
objetivo debater projetos que envolvam todos os estados signatários
deste Tratado nos âmbitos econômicos, de segurança e culturais.
2. A Comissão de Queluz não terá sede fixa, se reunindo de forma rotativa, por ordem alfabética, em cada Estado Membro.
3. As reuniões serão periódicas bimestralmente, para apresentação dos relatórios das agências criadas pelo tratado.
4. Qualquer membro pode convocar uma reunião extraordinária.
Artigo 8º
Da Adesão ao Tratado
O
presente Tratado ficará aberta à adesão de qualquer outro Estado
sul-americano, bastando que o Estado interessado se comunique com uma
das Partes Contratantes, que, então, notificará os demais signatários.
Artigo 9º
Da Perduração do Tratado
Este
Tratado vigorará por prazo indefinido, mas qualquer das Altas Partes
Contratantes poderá denunciá-la. O instrumento de denúncia será
depositado na Comissão Internacional do Tratado de Queluz. Transcorrido
um mês, contado a partir da data do depósito do instrumento de denúncia,
cessarão os efeitos do Tratado para o Estado denunciante, continuando
ela subsistente para os demais Estados signatários.
Artigo 10º
Da Assinatura e Ratificação
1.
As Partes Contratantes ratificarão o presente Tratado conforme suas
legislações, que entrará em vigor após a ratificação de dois terços dos
Estados signatários.
2. O Reino Unido de Bauru e São Vicente será o depositário do presente Tratado.Em
testemunho de boa fé e da mais profunda vontade de estabelecer laços
firmes e duradouros de amizade, assinamos o presente Tratado na cidade
de Queluz, aos quinze do mês de abril de dois mil e vinte.